quarta-feira, 27 de março de 2013

ALMOÇO NO JARDIM DO PALÁCIO REAL

Em Mônaco, há um lugar turístico chamado Le Rocher, onde se situa o Palácio do Principado de Mônaco. Aberto a turistas, o local providencia uma excelente vista da melhor parte do pequeno país, mantendo ainda viva a estrutura medieval de quando fora fundado.
Quem vai a Mônaco, assusta-se com o glamour e a ostentação, e certamente os desavisados ou os excessivamente cautelosos levariam um lanche de casa (ou do hotel), a fim de não pagar horrores por uma refeição. Pois bem, ledo engano. Encontramos vários restaurantes que mantém o preço europeu, que pode até não ser o mais barato, em vista dos preços praticados no Brasil, mas em referência aos preços dos pratos na Europa, os que encontramos estavam com preço justo. Claro, Mônaco oferece pratos para todos os gostos e, inclusive, bolsos.
Para nossa surpresa, almoçar no Le Rocher não custou caro (em referência aos preços praticados na Europa), e a comida que experimentamos foi excelente. Simplesmente superou as expectativas.
O lugar escolhido foi o “Tony” (não tem site, mas pra quem vai pra Mônaco, especialmente em Le Rocher, fica fácil de achar – e-mail: restaurant.tony@gmail.com), que fica bem próximo à praça do “Palais Princier de Monaco”, lugar em que, pontualmente às 11h55min, realizam a troca da guarda, hoje em dia um verdadeiro show à parte.


Voltando a falar da comida, pedimos o prato do dia (plat de jour), costumeiramente o melhor custo x benefício, pois dá um preço melhor a quem, naquele menu, escolhe uma combinação de entrada, prato e sobremesa. Das opções do prato do dia, escolhemos a salada do chef, na qual veio tomate seco com queijo de cabra, envolto em massa folhada numa cama de folhas verdes com lascas de amêndoas e champignon cru, e a salada com terrine de foie, torrada e folhas verdes com tomates. Na hora do prato principal, de um lado veio o salmão assado numa cama de legumes confitados, e de outro o conhecido spaghetti alla bolognese. Tudo acompanhado de um delicioso e em conta vinho da casa. A comida estava espetacular, todos os pratos no ponto exato, e sem frustrar qualquer espectativa, até pelo contrário, superando-a. Uma pena que o restaurante fique tão longe, pois se fosse perto iríamos com frequência.
Ao final cumprimentamos o chef pela excelência do trabalho. Um senhor muito humilde e simpático. E viva Mônaco!

quinta-feira, 21 de março de 2013

AO SABOR DE ALÉM MAR





Essa é pra quem curte uma viagem internacional e, é claro, de experimentar restaurantes situados no estrangeiro. Dessa vez, e com uso de recursos próprios (não aceitamos patrocínios para que possamos ter uma opinião imparcial – risos), resolvemos experimentar um restaurante genuinamente italiano, situado no centro de Roma.
O nome do restaurante é “Trattoria Tritoni” (http://www.trattoriatritone.com), e se situa discretamente numa viela próxima à Fontana Di Trevi (que vale a pena conhecer – e jogar aquela famosa moedinha).
Na sorte, adentramos a cantina tipicamente italiana, com adereços e decoração bem típicos, inclusive seus garçons e atendentes (que educadamente arranham um inglês, sempre tentando entender o cliente). De cara, enxerga-se a variedade de saladas, antipastos e sobremesa na vitrine, prontos a serem servidos.
Ao sentarmos, pedimos uma água “naturale” (sem gás) e, claro, um vinho da casa (barato e gostoso). De entrada, uma bruschetta e, pratos principais, o velho e bom spaghetti à carbonara e spaghetti à Camponeschi, prato da casa, cujo molho é feito com prosciutto e queijo, além do tempero especial da menta natural, que dá um gosto totalmente particular ao prato.
Para finalizar, pedimos o tão conhecido “tiramissú”, que tantos restaurantes conhecidos tentam e nunca conseguem produzi-lo corretamente. Diz a placa da trattoria que a produção da famosa sobremesa é deles. Encaramos.
Não há melhor palavra para descrevê-la: PERFEITA! Conseguiu equilibrar o sabor de todos os ingredientes, tanto o queijo mascarpone quanto o creme, e extremamente bem servido (deu para duas pessoas). Pequenos pedaços de chocolate davam um toque especial da casa.
Para finalizar, aquele café espresso.
É certo que Roma, como todas as demais capitais do mundo, tem suas armadilhas para turistas, mas esse restaurante certamente não é uma delas. Valeu muito a pena!

sábado, 16 de março de 2013

GULOSEIMAS


Diferente das outras vezes, agora resolvemos pedir a comida em casa. Sim, há aqueles dias em que você está sem a menor vontade de sair de casa, arrumar-se, enfrentar trânsito, estacionamento, etc, e quer que a comida chegue até você. A dinâmica do trabalho nos dias de hoje acaba nos deixando cansados demais para, certas vezes, sair de casa e, sequer, fazer comida em casa (embora, para quem saiba fazê-la, é uma ótima opção).
Mas resolvemos experimentar um tele-entrega chamado “Vininha” (www.vininha.com.br), que entrega vários tipos de guloseimas (sabe aqueles lanchinhos típicos de festa de crianças? Pois é). Aparentemente são deliciosos, mas nada como testá-los ao vivo. São mini lanches.
Fizemos o pedido via internet. Eles contam com um sistema muito bom, prático, intuitivo, dando-lhe inclusive várias opções de pagamento (cartão de crédito pago via internet, dinheiro – perguntam se precisa de troco e pra quanto, cartão de crédito ou débito na sua casa – levam a máquina), tudo pra facilitar nossa vida.
As opções contam com fotos pra ajudar na escolha, bem como na quantidade, e assim fizemos o pedido, que após encerrado, indicava um prazo de 30 a 50 minutos para entrega. Qual não foi a nossa surpresa (e felicidade da nossa fome) que o pedido chegou em 15 minutos (eles têm sede próximo da nossa casa).
Os mini lanches vieram muito bem embalados, numa caixa lacrada e com função térmica. Ao abrirmos, deu pra sentir o calor dos lanches, e passamos a experimentá-los. A maioria dos sabores são deliciosos, como o recheado com carne seca, o mini burguer, o clássico recheado com salsicha, o recheado com calabresa e o surpreendente recheado com tomate seco (muito bom). Como os lanches são assados (e não fritos), acabam sendo mais saudáveis também (dentro daquilo que eles se propõem, é claro). Uma boa dica também pra quem precisa fazer uma festinha infantil (ou até uma recepção pra adultos, também, por que não?) às pressas.

segunda-feira, 11 de março de 2013

SACADA COM VISTA PARA O MAR




Às vezes escolhemos o lugar pra almoçar dependendo da vista que o ambiente nos oferece. Não há nada de errado nisso, pois o prazer de comer, inclui, além do olfato e paladar, igualmente a visão, e não só do prato, mas também do ambiente. Tudo isso nos proporciona prazer.
Escolhemos o restaurante “Bate Ponto” (http://www.bateponto.com/), em Santo Antônio de Lisboa (Florianópolis/SC), lugar pitoresco, que nos remete ao passado, vez que um dos primeiros pontos habitados da ilha. Aliás, lá se encontra a primeira rua calçada (atualmente a praça que abriga a feira das alfaias, sempre aos sábados e domingos, com exposição de artesanatos).
Santo Antônio de Lisboa proporciona uma vista do continente (incluindo a ponte Hercílio Luz) deslumbrante, especialmente no pôr-do-sol, embora igualmente encantadora durante o dia e à noite.
Pedimos de entrada uma porção de camarão frito ao alho e óleo (R$ 45,00). A entrada é cara, assim como a maioria dos pratos, mas, se você dispõe de numerário para gastar, vale a pena, pois são realmente muito bem feitos. Pra quem gosta de cachaça, assim como a Tammy, a da casa é deliciosa, e serve o propósito de abrir o apetite com muito bom gosto.
De prato principal, pedimos uma moqueca mista de frutos do mar (vem lula, marisco, camarão e peixe). Espetacular. Extremamente saborosa e muito bem servida para duas pessoas.
Na finalização, apesar de a fome e até a gula terem ido embora, pedimos um sorvete de sobremesa. Não há opções de sobremesa, apenas petit gateau e sorvete haagen-dazs (e nem todos os sabores). O cafezinho de final é bom, mas nada fora do normal.
O atendimento dos garçons é clássico, ou seja, demorado, tendo o cliente de fazer peripécias para ser notado por eles.
A comida é excepcional, é cara, o atendimento é ordinário, mas a vista compensa!

segunda-feira, 4 de março de 2013

ACONCHEGO E SABOR POR UM BOM PREÇO

Num lugarzinho discreto, esconde-se um restaurante muito charmoso e aconchegante. Com uma recepção e atendimento calorosos (parece que estávamos chegando na casa de um conhecido).
Localizado no centro histórico de São José, encontra-se o restaurante Du Gandolfo (www.restaurantedugandolfo.com.br/). Pedimos um couvert, que é composto por um pão maravilhoso (feito apenas sob encomenda) e quatro antipastos (berinjela, pimentão, abobrinha e manteiga). Tudo muito bom!
Pedimos um vinho argentino da uva bonarda, com bom preço e saboroso (R$ 45,00). E de pratos principais (estávamos em quatro pessoas) pedimos cataplana de camarão - um gostoso molho feito com camarões médios com creme de leite, molho de tomate e cogumelos, além de batatas - e talharim com camarão e brócolis, igualmente delicioso e leve, pois o molho da massa te deixa se deliciar sem culpa.
Pra finalizar, veio o petit gateau, este sem grandes novidades.
O cafezinho, pra finalizar, veio com aquele cheirinho característico, e no ponto, passado na hora! Tem coisa melhor?
O jantar foi ótimo, e saiu por um bom preço. Recomendamos (certamente voltaremos).

sexta-feira, 1 de março de 2013

COMIDA BOA, MAS O ATENDIMENTO...

Dessa vez fomos ao tão falado “Toca da Garoupa”, no centro de Florianópolis (http://www.tocadagaroupa.com.br/).
 Apesar de ter serviço de manobrista, ao entrarmos no restaurante, não contamos com nenhum hostess, ou seja, recepcionista que nos recebesse e indicasse uma mesa para nós. Não que isso nos seja extremamente importante, mas para um restaurante como esse, que tem um elevado valor em seus pratos e muita fama, tal profissional nos afigura indispensável.
Enfim, localizamos uma mesa por nossa própria conta. Ao sentarmos, vimos que eles possuem aquele dispositivo que chama o garçom (vide o post “o bom e velho sanduíche”)... Mas ele não funcionava...
Utilizamos o sistema tradicional. Chamamos o garçom, mas ele não nos ouvia. E quando nos viu, pediu desculpas, e disse que naquele momento não poderia nos atender porque estava sozinho (?!). E isso num sábado à noite, por volta das 20h.
A vontade era de sair dali, mas, como havíamos combinado com outros casais de nos encontrar ali, resolvemos aguentar a situação, até que chegou outro garçom, que por sinal, muito atencioso, e a situação parecia começar a se normalizar.
Tivemos uma leve decepção com a mobília e decoração, pois, diante da fama do lugar (e altos preços praticados), esperávamos um ambiente mais sofisticado (outros restaurantes no mesmo nível de valor investem muito mais no conforto do cliente).
Então veio o vinho, de uma carta que parecia razoável (com preços honestos), e pedimos os pratos.
Quando chegaram, de fato eles pareciam querer redimir toda aquela má impressão do início. Chegaram uma moqueca de camarão e polvo (deliciosamente macio); um prato de bacalhau e outro de camarão grelhado. Cada prato custava em torno de R$ 150,00, e servia bem duas pessoas. A comida estava deliciosa, com tempero no ponto.
É isso aí, uma comida de excelente qualidade, mas um atendimento nem tanto à altura.