sábado, 25 de maio de 2013

NHOQUE E ACONCHEGO


Numa noite chuvosa de um sábado, resolvemos conhecer o restaurante Pappatore (www.pappatore.com.br), situado em Coqueiros, famosa via gastronômica de Florianópolis. O lugar, que parecia aconchegante pelo lado de fora, mostrou-se ainda melhor quando entramos, sendo atendidos por uma recepcionista e garçons educados, com ambiente iluminado na medida certa, com bonita decoração.
Ao receber o menu, composto por refeições à base de massas, fomos direto ao prato principal, e pedimos um filé mignon com flores de alcachofra e nhoque ao molho de nata (R$ 95,00). Ao chegar o prato, que serve muito bem duas pessoas, ficamos encantados com sua apresentação, inclusive com as alcachofras em forma de flor, muito bem dispostas sobre o filé.
No momento de degustar, a carne se mostrava tenra e no ponto certo (mal passada, como gostamos). O nhoque era macio e sentíamos bem o gosto da batata, com a nata dando aquele toque especial. A alcachofra, com o gosto já conhecido, harmonizou a beleza do prato.
Para acompanhar, tomamos um vinho Dom Laureano, português da região de Alentejo, que combinou muito bem com o prato.
Como sobremesa, pedimos um sorvete de côco com pedaços de abacaxi.
Bom restaurante, com preço honesto, bom atendimento e boa comida. Vale a pena conhecer. 
 
 

domingo, 19 de maio de 2013

O VALOR DA SIMPLICIDADE


Aproveitando a temporada de tainhas (peixes típicos do inverno), cuja safra foi boa nesse inverno em Santa Catarina, Brasil, resolvemos ir ao restaurante Ponta de Baixo, em São José (http://www.pontadebaixo.com.br/).
O restaurante possui uma bela vista da baía sul, de onde é possível visualizar a parte sul da ilha de Florianópolis.
Conhecido por ter um cardápio de pratos à base de peixes, muito melhor do que a maioria dos restaurantes, aproveitamos para pedir a ova de tainha, frita e seca, que com gotas de limão (aqui conhecido como limão galego), fica perfeito. Você consegue sentir o gosto do mar, sem aquele sal enjoativo, de um modo delicioso. A ova desmancha na boca.
Como prato principal, pedimos a Tainha Escalada (R$ 45,00), feita na grelha e muito bem temperada. Excelente prato que satisfaz duas pessoas com sobra. A tainha vem aberta, sem a espinha, e com a carne no ponto, branca e suculenta. Perfeita igualmente com o limão.
Acompanhando, vieram a salada de batatas com molho de maionese caseira e o conhecido pirão de peixe, uma mistura típica da culinária açoriana de farinha, água e caldo de peixe, que se misturado no ponto certo vira um delicioso creme. Pra quem gosta, a mistura com pimenta a deixa perfeita. Vieram também o arroz e a batata frita, mas ante a excelência dos demais pratos, eles foram desprezados.
Os pratos eram todos sumamente deliciosos. O atendimento dos garçons sempre foi correto, com a virtude da simpatia e sorriso no rosto sempre os acompanhando. Os garçons trabalham lá há mais de 30 anos, fazendo com que eles conheçam a maioria dos clientes fiéis, tornando o ambiente mais acolhedor e familiar.
Certamente um restaurante que recomendamos, especialmente aos que gostam de peixe e frutos do mar.

domingo, 12 de maio de 2013

FELIZ DIA DAS MÃES!


Sem duvidas, elas, as mães são as pessoas mais que especiais na vida de qualquer pessoa. O blog  Ao Sabor das Marés, visando homenagear todas as mães, escolheu duas em especial, que são as nossas, Márcia e Bel, as mães do Alexandre e da Tammy respectivamente.
O almoço do dia das mães conseguiu juntar ambas as mães e daí surgiu a ideia de homenageá-las, descrevendo o belo almoço que tivemos hoje.
De entrada, fomos recebidos com espumante rosé e queijo brie, deliciosa combinação. Logo após, um delicioso vinho cabernet sauvignon da Salton.
A mesa estava impecavelmente arrumada, com um misanplace de profissional. Em seguida, veio o prato principal, bacalhau à portuguesa, com batatas, tomate, cebola e azeitonas pretas. Simplesmente delicioso, com o ponto certo do sal, muitas vezes difícil de acertar em pratos como esse. Acompanhou-nos agora um vinho argentino merlot, que harmonizou perfeitamente com o prato.
De sobremesa, tivemos pudim de leite condensado e chocolates, além de café e licores. Que delícia!
Mas o melhor de tudo, além dessa refeição deliciosa, foi a presença de nossas mães, sem as quais esse momento não seria completo!
Ah, nesse post especial, deixamos de informar o nome e site do restaurante, já que nosso almoço foi informal e na casa da Bel, e claro não queremos dividir um próximo bacalhau! :)
 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

CHARME E... SÓ!


Na via gastronômica de São José se encontra o Café Paris (www.cafedeparis.com.br), lugar conhecido e bastante frequentado, que oferece doces, salgados e refeições (dentre buffet por quilo e a la carte). Na realidade, o que lembra mesmo Paris é apenas o nome e algumas gravuras do ambiente interno. De resto, nada traz a cidade luz à lembrança, pois é um café que serve até mesmo feijoada aos sábados. Nada contra feijoadas, elas são ótimas, mas num café fica um pouco estranho.
Pois bem, adentramos o ambiente que, por vezes, causam surpresas. Explicamos: não é em qualquer horário que a cozinha funciona, o que força a comer, caso a fome não suma e se pretenda lá ficar, salgados ou doces prontos. Outro exemplo é que num determinado dia só funcionava o buffet (que não tinha nada de bom) e a cozinha fechada (!?), apesar de nos ser entregues os menus.
Enfim, sentados, perguntamos se a cozinha estava aberta, para evitar surpresas e frustrações, sendo respondido positivamente. Pedimos dois sanduíches, sendo um beirute de rosbife e um paris light (espécie de misto quente feito com ricota). De bebida, pedimos um suco de laranja natural. Infelizmente o suco que veio não era natural (parece uma epidemia que está por acabar com os sucos naturais), com aquele gosto característico de suco integral industrializado, o que é péssimo.
No restaurante há os equipamentos nas mesas para se chamar os garçons pelo toque (campainha). Mas frequentemente eles atendem mal, com mau humor e por vezes atrapalhados. Às vezes nem aparecem, e se tem de tocar mais de uma vez a campainha.
Os sanduíches chegaram após uns 20 minutos. Eram bons, mas nada de especial.
Num ambiente tão bonito e agradável, é uma pena que não seja gerenciado com mais profissionalismo, e com a intenção de agradar o cliente.
De Paris, só o nome...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

COZINHA E MÚSICA


Numa rua atipica de São Paulo, com várias lâmpadas enfeitando a via, encontra-se a pizzaria Famiglia Mancini (www.famigliamancini.com.br) . A rua Avanhandava, por si só, já é aconchegante, mas a pizzaria transmite uma sensação de aconchego ainda maior. Com uma decoração muito bonita, mas sem recorrer a itens sofisticados, constatamos um ambiente alegre, com várias mesas e com espaço onde tocava um pianista, ao qual se juntou posteriormente um contrabaixo, uma bateria e um trompete, tocando bossa nova, jazz e MPB.
Vamos à comida! Há um Buffet de frios com muitas coisas gostosas, que se não se controlar, é capaz de substituir o jantar pela entrada (é cobrado por peso).
Pedimos a pizza e vimos o pizzaiolo fazê-la na hora, inclusive a massa (e tudo isso ao som da banda tocando). Pedimos quatro sabores, em duas pizzas, sendo eles: calabresa, palermo, parma e coração de alcachofra com ricota. Difícil saber qual era o melhor sabor. As pizzas eram finas e crocantes e era possível concluir que os ingredientes do molho eram frescos e naturais. Simplesmente deliciosas!
Um diferencial, é que as pizzas não ficavam esfriando na mesa, pois enquanto você saboreia a sua fatia, o restante da pizza fica conservada no calor da tampa de prato, e o garçom vem lhe servir sempre que você pedir.
Para acompanhar a pizza pedimos um vinho malbec Argentino, que acompanhou muito bem as pizzas, dentre uma carta de vinhos que não era das mais baratas, mas este era um dos poucos que estava num preço melhor (cerca de R$70,00).
De sobremesa pedimos um tiramissú (para variar) e mousse de chocolate. Difícil saber qual era o melhor.
Recomendamos e certamente voltaremos quando formos a São Paulo.





quarta-feira, 1 de maio de 2013

TESOURO GASTRONÔMICO EM MARSELHA

Situado próximo do porto de Marselha (porto turístico, frise-se), fomos em busca de um restaurante provençal para almoçar, de preferência longe daqueles destinados a turistas (geralmente com comida cara e ruim).
Para a nossa sorte, conseguimos encontrar o restaurante Le Fetiche (www.restaurantlefetiche.com)
numa das pequenas ruas próximas a Cours Honoré-d'Estienne-d'Orves, uma bonita praça. O menu (como sempre, situado na rua, costume que deveria ser adotado em todos os restaurantes no Brasil) trazia uma série de opções, e escolhemos uma fórmula de preço médio com boas opções de comida, ao custo de EU$ 17,00 por pessoa (com direito a entrada, prato principal e sobremesa). Não resistimos e pedimos uma entrada extra.A entrada extra foi o marisco ao molho pesto, simplesmente sensacional. Quem diria que pesto e mariscos pudessem dar uma combinação tão boa? O marisco, cozido, parece ter sido levado ao forno com o pesto e deixou um sabor maravilhoso na boca.
As demais entradas do menu foram a salada de tomate com queijo de búfala ao molho pesto, leve e de bom sabor, e o maravilhoso queijo brie com gotas de mel gratinadas no forno, e folhas verdes. A combinação queijo brie e mel deram um toque todo especial.
Como prato principal vieram duas massas: uma clássica de spaghetti ao molho de tomate com basílico, conhecido mas delicioso, e penne ao molho de tomate fresco com muzzarela de búfala e manjericão frito, igualmente delicioso, com molho leve e saboroso.
As sobremesas foram mousse de chocolate e tiramissú. O primeiro estava no ponto porque não estava muito doce, puxando para o amargo. O segundo estava bom, embora não fosse o melhor dos tiramissú provados, mas estava delicioso.
O atendimento foi soberbo, num ambiente sofisticado, mas com preços muito honestos. Vale dizer que no local eles têm o Club Louis XIII, de cognac e cigarros, fechado, mas parece muito bom pra quem gosta.