segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

NEM TUDO QUE RELUZ É OURO

Quando se pretende apreciar um bom lanche, um doce, uma torta e, é claro, um bom café, com toda a calma do mundo, nada melhor do que ir a um café. Há vários deles em inúmeras cidades, sejam elas de grande porte ou não.
Na sexta-feira passada, apesar de toda a chuva e trânsito, resolvemos ir ao conhecido Café François, situado na SC-401, próximo a entrada do bairro Santo Antônio. Fomos nós dois, e nossos dois filhos.
Ao chegar no lugar, do qual já pretendíamos conhecer há algum tempo, logo após sentarmos numa mesa, fomos abordados com a pior das frases que podemos escutar: “a cozinha fechará às 21h30min” – e era 20h50min. Sequer o tom do aviso dado pelo garçom era gentil, numa sensação de que deveríamos ir embora. E até íamos mesmo, mas estávamos com duas crianças famintas, que não podiam esperar mais pela comida.
Mas não foi só isso. O mesmo garçom que nos deu a limitação inconveniente alertou-nos, no mesmo tom, que do cardápio inteiro, apenas poderiam fazer “croque” e “croissant”.
Sabemos que a cozinha deve ter um limite de horário de funcionamento, em razão dos funcionários que a integram, mas ela não pode ser dita dessa forma, especialmente a quem chega com mais de 30 minutos de antecedência. De outro lado, mesmo que o tempo fosse inferior, atender (e bem) os clientes, é um imperativo para quem pretende que eles retornem. A sugestão é que fechem as portas do estabelecimento antes de a cozinha encerrar.
Ultrapassado esse desabafo, voltemos ao atendimento no Café François. Fizemos nossos pedidos (dois croissant`s, e duas tortas) e, logo que chegaram, começamos a degustá-los. Exatamente no meio da refeição, o mesmo garçom com a abordagem inconveniente, voltou à mesa e alertou novamente que a cozinha fecharia às 21h15min (agora adiantou o horário). Ignoramo-lo solenemente. Mas ele fez questão de esperar de nós, que estávamos comendo, uma resposta de compreensão. Um de nós disse, sim, entendemos. A vontade era de sair na mesma hora, mas tínhamos as crianças.
Ou seja, comemos com pressa, com a clara impressão de que nos queriam fora dali o quanto antes.
Sabor dos croissant`s? Não sabemos... quando você come com muita pressa não tem condições de avaliar o sabor das comidas, e foi o que aconteceu. Nem foto dos pratos deu tempo de tirar.
No dia seguinte, alguém da gerência (ou proprietário) do Café François nos ligou, pedindo desculpas pelo atendimento, e que aquele não era o padrão de atendimento local, mas... a primeira impressão, lamentavelmente, é a que fica.

7 comentários:

  1. com certeza a mulher desse garçom era a cozinheira..que coisa feia dele....o nome do lugar nao condiz com a gentileza deles....beijos

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  2. Realmente se eu for num local e for mal atendida saio na mesma hora e não volto nunca mais.

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  3. De fato, a má vontade é que imperou no atendimento aí no tal café. Detesto gente de má vontade! Gente que trabalha com público não tem direito de expressar seu desgosto com o prazer alheio. Mais uma vez, parabéns pelo blog, sigo sempre. Abraços.

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  4. O atendimento é algo essencial para o sucesso em qualquer empreendimento. Detesto gente de má vontade. Gente que trabalha com público não direito de expressar a insatisfação com a alegria alheia. Parabéns pelo blog, acompanho sempre.

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  5. Que chato! Já passamos por situações desagradáveis como esta também. E infelizmente estas pessoas despreparadas, além de nos causarem tamanho constrangimento, se não forem identificadas rapidamente, acabarão espantando toda a clientela do lugar.
    Difícil é passar em frente e não se recordar do acontecido.
    Abraços!
    Bete e Rony Meinecke.

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  6. Pelos preços absurdos ali cobrados, deveriam pagar melhor a cozinheira para que ela possa comprar carro para ir para casa sem depender dos horários que os covardes motorisas de Florianópolis impuseram aos usuários. Em Florianópolis já aprendi que em poucos locais você relaxa, e come em horários civilizados. Meia noite no Fedoca By Cuca (Coqueiros, Praia do Meio) é um bom horário. Infelizmente a Capital está cada vez mais provinciana. Já se foram os tempos dos idos dos anos 1970, quando, em dias de semana, a cozinha do Reçaka (Beira Mar Norte) funcionava em pleno vapor às 5 da manhã, e a casa sempre lotada. Todos os pratos do cardápio disponíveis neste horário. Nos anos seguintes, com a vinda das pessoas sem graça dos grandes centros, a cidade se tornou provinciana, tudo fechando cedo. E mais agora, em que somos governados por um vaqueiro que está perdido com a criminalidade que tomou conta, acabou a vida noturna

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  7. Conheci o François há algum tempo, quando ainda ficava no Shopping Casa & Design, e adorava! O ambiente era bem intimista e super aconchegante. Em janeiro fui até o Corporate Park pra conhecê-lo nas novas instalações e confesso que me decepcionei. Talvez não tenha tido sorte: chopp quente e ambiente frio. O atendimento foi razoável. Já sabíamos que fechava cedo (às 21h), mas gentilmente referiram essa situação, bem como a de que poderíamos ali permaneer o tempo que quiséssemos desde que fechássemos a conta: acabamos nos estendendo até próximo das 23h (abusamos!) e saímos quando todas as demais cadeiras estavam posicionadas sobre as mesas e as luzes acesas eram apenas aquelas necessárias pra que não ficássemos completamente no escuro...
    Cristine

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