Resolvemos experimentar
um novo prato. O restaurante é conhecido. Chama-se Di Taroni, em Coqueiros
(Florianópolis/SC), com ambiente aconchegante. Pedimos um prato chamado Portafogli
Di Taroni, que consiste numa de nhoque com filé mignon recheado com queijo
roquefort e tomate seco, com rúcula e balsâmico. Para acompanhar, pedimos um vinho
Finca La Linda Malbec (não tem erro).
O prato não demorou
a chegar, e a combinação pareceu perfeita. Infelizmente o garçom não foi
cuidadoso ao trazer o prato e derramou balsâmico no cliente... mas tudo bem,
foi resolvido com um guardanapo.
O prato vem
extremamente bem servido para duas pessoas. Talvez mais ao final a carne já te deixe
cansado de mastigá-la (risos), mas não retira o bom sabor dela.
Finalmente, para
sobremesa, pedimos um tiramisu... convenhamos, é difícil quem saiba fazer um
bom tiramisu. Infelizmente, o Di Taroni não conseguiu vencer essa dificuldade.
Ele estava gorduroso demais, com muito chantilly (nem dava pra saber se tinha
realmente queijo mascarpone nele) e chocolate em excesso. Valor da sobremesa:
R$ 14,90.
Entre prós e contras, o
jantar foi bom, apesar de quase estarmos invisíveis aos garçons. É um pouco
constrangedor você ter de aumentar o tom de voz ou mexer seus braços para que,
num restaurante em que não há muito barulho, ele – o garçom – tenha que prestar
atenção em você.
A sua descrição é perfeita, na medida em que fornece uma panorâmica do ambiente, serviço, esmero (ou não) do prato, e acompanhamentos. E você conseguiu com sucesso, me passar a seguinte impressão: 1. Trata-se de um prato pesquisado, foram felizes em achar uma receita que explorasse bem os sabores do filé mignon, com o roquefort, rúcula e balsâmico. 2. Esta observaçao do mastigar a carne no seu final, já me dá um indicativo de que algo possa estar errado, não com o preparo, mas com a experiência de comprar carne no Brasil. E olha que a carne anda numa fase boa, agora que 80% dos países boicotaram a importação da carne brasileira por medo da doença da vaca louca, o que para nós, consumidores, traz ofertas de produtos que antes não víamos por aqui. 3.Quanto à sobremesa, sua explanação supera qualquer comentário que eu pudesse fazer.4. Quanto ao serviço, restaurante com garçom deste tipo, eu entro uma vez só.5.Quanto à cara de vinhos, você possivelmente deve ter escolhido o que ele tinha de melhor na limitadíssima carta de vinhos da maioria dos restaurantes florianopolitanos, uma afronta à pretensões de ser restaurante. A maioria das casas oferece uma carta padrão oferecida pela Decanter, que tenta desovar estoques encalhados, ou ao prestes a estragar pela má conservação, ou ainda arrematados em saldos no produtor, pois em vários países o produtor não pode vender safras de vinhos brancos anteriores. Aliás, para conhecer um restaurante, não precisa olhar o cardápio, basta examinar a carta de vinhos.
ResponderExcluirPercebo que você tem um espírito crítico (boa crítica) que merece restaurantes onde o custo/benefício é mais correto como o encontrado hoje em Balneário Camboriú: Para começar, o buffet de domingo,, do restaurante internacional sofisticado e de atendimento primoroso, do Hotel Mercure, com seu festival de caudas de lagosta, bacalhau, garoupas, camarões gigantes, moquecas, paellas, queijos,verduras sofisticadas, e sobremesas esmeradas (tiramisu no ponto certo), com o detalhe da boca livre: come quantas lagostas puder e tudo o mais a 85 reais. http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=0iqY_rqZBK4