terça-feira, 4 de março de 2014

SOFISTICADO, COMIDA BOA, PREÇO HONESTO E UMA MARAVILHOSA VISTA... O QUE MAIS SE QUER?

Dessa vez fomos almoçar no restaurante Indaiá (http://restauranteindaia.com.br/), cuja proposta era a de ter um almoço agradável, apreciando a bela vista de Itapema (Santa Catarina, Brasil). É possível se avistar da rodovia federal BR 101 (sentido norte) a placa indicando o nome do restaurante, e só isso já atiça a curiosidade, até pela altura que ele se localiza.
Ao adentrar a rua que dá acesso (sinalizada com placas), subimos até o estacionamento (amplo) do restaurante, e lá chegando, fomos recepcionados com a entrega de um cartão, no qual serão registrados todos os pedidos. Com garçons extremamente atenciosos, quase não se dá atenção a isso porque acabamos extasiados com a bela e imponente vista que o restaurante nos oferece, com enormes janelas.
Vamos ao menu. Eles oferecem uma espécie de menu europeu, no qual o pacote entrada/prato principal/sobremesa tem algumas opções, que podem ser mais sofisticadas (menu Premium e extra Premium. O preço aumenta, é claro). Ainda há opções de sequencia de fondue, mas apenas para jantares e fora do verão. Optamos por escolher o menu tradicional, cujo valor era de R$ 39,90. Nele se servia couvert, salada, entrada quente, prato principal e uma sobremesa.
O couvert era servido por pães caseiros, que eram deliciosos. A salada que chegou logo em seguida era de folhas com molho agridoce.
A entrada quente (que mais parecia o prato principal) foi risoto de limão siciliano. Estava ótimo, com o arroz arbóreo no ponto e sabor acentuado do limão. E a quantidade parecia de um verdadeiro prato principal.
A seguir veio o prato principal (escolhido dentre três opções): costela desfiada com purê de batatas, junto com uma crosta crocante de parmesão. Simplesmente delicioso, pois a costela desfiada se desmanchava na boca, com o molho que se misturava com o purê, tornando a comida altamente aprazível. E a vista do mar sempre presente.
Não bastasse tudo isso, chega a sobremesa: servida numa taça de vinho, creme belga com ganache de chocolate. De se lamber os beiços.
A comida, além de saborosa e sofisticada, veio em boa quantidade, excelente para qualquer nível de fome. E o atendimento dos garçons sempre em alto nível, o que torna a experiência ainda melhor.

Uma excelente dica para quem deseja comer bem (qualitativa e quantitativamente), ser bem atendido, curtir um visual bonito, e pagar um preço honesto.

domingo, 2 de março de 2014

MOQUECA À BEIRA-MAR


Dessa vez tivemos vontade de unir duas coisas: a de comer moqueca, e a de conhecer o restaurante Fedoca by Cuca, situado no bairro Coqueiros, praia do meio, em Florianópolis (Brasil). Pra quem não conhece, a entrada é um pouco oculta, e vale a pena pedir informações.

Ao chegar no restaurante, a primeira coisa que nos impressiona é a linda vista pro mar e pra ilha de Florianópolis (o restaurante fica na parte continental da cidade). Como fomos almoçar lá, a vista durante o dia certamente deve ser distinta da vista noturna, que deve ser igualmente (ou até melhor) bonita. 
O restaurante já conta com um espaçoso playground, muito conveniente para quem vai com crianças. O ambiente é rústico, simples mesmo, mas já fomos muito bem recebidos pelos garçons, que nos puseram em uma mesa com uma bela vista (pelo que vimos, quem não abre mão da vista, ou vem num grupo grande, é recomendável Que faça uma reserva).
Como já sabíamos o que pedir, escolhemos imediatamente uma meia porção de ostras gratinadas, e uma moqueca completa, que vinha com peixe, lula, polvo, camarões,  mariscos e ostras. De bebida, um vinho branco.
Para quem não sabe, a moqueca é um prato originário dos indígenas, e a moqueca baiana, ou moqueca como é conhecida em muitos estados, é uma mistura de peixes e temperos tradicionais da cozinha baiana. Na Bahia a moqueca é cozida em panela de barro, mas antigamente os índios costumavam assar a moqueca numa grelha de varas ou em apenas folhas de árvores cobertas por cinzas quentes – conhecido como moquém. A moqueca baiana é cozida com ingredientes típicos da região do nordeste, o leite de coco e o azeite de dendê dão o sabor único deste maravilhoso prato tradicionalmente brasileiro.
As ostras que vieram estavam boas, sem maiores surpresas, pois eram bem típicas ostras gratinadas.
No entanto, quando chegaram os 1,2kg (um quilo e duzentos gramas) de moqueca naquela panela de barro, nossas bocas não paravam de salivar. Ela estava maravilhosa,  saborosa e outros adjetivos que não terminariam nunca. Havia muitos daqueles ingredientes citados anteriormente, e cada um deles estava muito bem cozido, tanto o peixe, que desmanchava na boca, quanto a lula e o polvo, que estavam macios. Além disso, é claro, acompanhava a deliciosa farofa de dendê. Sobrou, e levamos pra casa.
Depois de comer aquela deliciosa moqueca, nada melhor que sair do restaurante e caminhar um pouco apreciando a bela vista do mar.
De ressaltar a incrível educação do garçom que nos atendeu, muito polido e atencioso.
Excelente dica pra quem quer comer moqueca e não abre mão de uma bela vista.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

DELÍCIA DE HAMBURGUER

Curiosos pelo diferencial dos hambúrgueres, com sabores diversos e ingredientes frescos, dessa vez fomos conhecer a “Koala Burger”, hamburgueria situada na rua Augusto Westphal, 450, Ponte do Imaruim, Palhoça. Apesar de um pouco escondida, não foi difícil encontrar, e como fomos à noite, também não foi difícil estacionar o carro por ali.
Chegando lá fomos muito bem recebidos pela proprietária do local, que nos mostrou o cardápio, com vários tipos de lanches à base de hambúrguer, todos com ingredientes diferenciados e aparentemente apetitosos, cujos preços variam entre R$ 7,25 e R$ 17,75.
Escolhemos um “koala cheddar” e um “big koala”, além de maionese temperada.
O molho (maionese) estava espetacular, com sabor próprio, muito bem temperada, e diferente dos que costumamos encontrar por aí afora. O “big koala” estava delicioso, pois o hambúrguer era denso, podendo notar que era de pura carne bovina, com muito sabor, e a cebola cristalizada dava um toque todo especial. Já o “koala cheddar”, por sua vez, tinha cebola ao shoyu (que também dava algo especial ao lanche) e, é claro, o queijo cheddar, já mais conhecido.
Realmente seus lanches são diferentes de outros lugares, e por isso vale à pena conhecê-lo.

O espaço é pequeno, porque seria apenas uma tele-entrega, mas a quantidade de clientes querendo comer ali foi crescendo, e o lugar foi se adaptando para tanto. As mesas ficam no lado de fora, e infelizmente, naquela noite, pegamos uma chuva torrencial que nos impediu de comer por ali. Mas, certamente, voltaremos para ali lanchar.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

UMA ADEGA INTEIRA DE OPÇÕES

Jantar cedo tem suas vantagens. Adianta-se a digestão, tem-se mais tempo pra conversar, e ainda se pode assistir àquele filme em casa. Dessa vez fomos à Essen Imperial, na praça do centro histórico de São José (http://www.essenvinhos.com.br/index.php?cmd=essen-imperial), uma loja de vinhos (além de outros produtos gourmet) que possui uma cozinha e, de quartas às sextas, oferece o serviço de wine bar, com um pequeno menu de opções deliciosas. E pra ir lá é necessário jantar cedo (para nós é ótimo), pois é necessário chegar entre 15h e 20h para utilizar esse serviço.
Mas a grande vantagem de se jantar lá é ter uma adega inteira de opções de vinhos, e o melhor, pelo preço da tabela de venda à varejo, fugindo um pouco dos preços de mercado praticado por restaurantes, permitindo que você possa apreciar aquele bom vinho, comendo bem, e por um preço mais em conta. Ou seja, a carta de vinhos é a própria loja.
Ao sentarmos na varanda da loja, recebemos o menu que, apesar de poucas opções (algo comum em bistrôs), todas elas parecem deliciosas. No nosso caso, pedimos uma entrada pra começar, e um vinho TerraNoble Reserva Carmenére.
A entrada foi uma cesta de pãezinhos (pequenos e deliciosos) com carpaccio ao molho de maracujá, rúcula e queijo crocante. Aliás, o molho de maracujá é uma boa surpresa, pois dá um toque todo especial no carpaccio.
De prato principal, pedimos creme de mandioquinha e polvo confitado com batatas. Cada um, obviamente, com suas próprias características, mas ambos deliciosos. O polvo estava cortado em pequenos pedaços, e estava macio, saboroso e bem temperado. O que dizer das batatas então? Estavam maravilhosas, absorveram todo o tempero e, ainda estavam desmanchando na boca, apesar das fatias inteiras e firmes no prato. O creme de mandioquinha estava uma delícia, era leve e saboroso, ótima pedida para quem quer evitar uma refeição pesada.
Enfim, a sobremesa... pedimos as duas opções existentes no menu: um creme brulée de chocolate e uma ambrosia. O primeiro estava muito bom, de fato lembrando o clássico catalão, mas com o chocolate predominando e harmonizando muito bem. A ambrosia não criou muitas surpresas. Estava boa, mas nada de especial.
O custo benefício do jantar é outra característica, pois em qualquer outro restaurante do estilo custaria muito mais. O fato de o vinho ter preço de loja e o baixo custo dos pratos são grandes atrativos, além do bom atendimento dispensado, pois a loja conta com funcionários simpáticos e atenciosos.

O centro histórico de São José parece ganhar muito com um lugar assim. Quem sabe os administradores municipais ainda trabalhem para fomentar a revitalização do lugar, quem sabe até criando verdadeiramente uma via gastronômica sempre movimentada de moradores locais e turistas. Quem sabe?

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

PEDAÇO DO PARAÍSO

Dessa vez resolvemos ir até a chamada Ilha do Campeche, que fica a uns 5 minutos de barco da praia do Campeche, cidade de Florianópolis. Para se chegar até lá, é necessário pagar o valor de R$ 80,00 (oitenta reais) por pessoa (ida e volta), e o barco lhe levará até à ilha.
Pode parecer um pouco caro, mas a visão daquele paraíso vale a pena. Água límpida e transparente, e areia branca, emoldurada pela vegetação nativa, com muito verde. A quantidade de pessoas na ilha é limitada, o que ajuda na conservação daquela praia maravilhosa.
A água é gelada, mas a transparência é tanta que se consegue ver os peixes ao redor dos pés, e quando o calor é extremo (como tem feito no sul do Brasil), a temperatura da água ajuda e muito a nos refrescar.

No local há dois restaurantes, cujos proprietários são pescadores nativos da região (únicos autorizados a residir na ilha), e não há vendedores ambulantes. Portanto, ou se leva comida de casa, ou se come num dos dois restaurantes. No caso da primeira opção, lembra-se que o lixo que produzimos é nosso, e devemos levá-lo de volta. Assim a ilha permanece sempre limpa.
Escolhemos o Restaurante do Bacalhau, com mesas na areia da praia, e com vista para a água cristalina. Alguns quatis que habitam a ilha nos rodeiam, mas é recomendado que não os alimentasse, tanto por conta de sua própria saúde, quanto pelo fato de não se acostumarem a comer com os frequentadores do restaurante. São bichinhos simpáticos, mas muito atrevidos, e se deixar levam sacolas e bolsas leves.
Escolhemos como prato principal o filé de peixe espada ao molho de camarão, acompanhado de um delicioso e típico pirão de peixe (mistura da farinha com caldo de peixe quente). O prato serve muito bem duas pessoas, e tudo estava delicioso (tudo bem, a vista ajuda, mas o prato realmente estava ótimo). A comida era bem caseira e nova, e custou R$ 80,00 (oitenta reais). Deliciosa.
Infelizmente não tiramos fotos do prato, pois a fome foi tanta que não houve tempo (risos).

Depois, uma leve caminhada com aquela vista maravilhosa ajuda na digestão, e então mais mergulhos na praia.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

FÓRMULA MÁGICA: PASTEL COM LARANJINHA

Ok, talvez alguns digam que estamos sendo nostálgicos, especialmente aqueles nascidos na década de 70. Todo recreio (assim chamávamos os intervalos na escola) era hora do pastel com laranjinha. Quem nunca?


Ou mesmo naquele passeio no centro, naquele barzinho antigo, na rodoviária ou na feira, a combinação pastel com laranjinha parece mágica.
E um dos lugares que bem sabe fazer essa combinação é a “Pastelaria do Keko” (https://www.facebook.com/pages/Pastelaria-Keko/612039878810571), com lojas no centro de Florianópolis, e agora uma em São José, bairro Kobrasol.
Os pastéis, que vão desde carne, carne com ovo, berbigão, e mais outras tantas dezenas de sabores, têm uma textura diferente de qualquer outro pastel, o que explica sua fama. A pastelaria já existe desde 1985, e em São José recém abriu. Nessa loja, de bom tamanho, na parte interna há sistema de ar condicionado (extremamente necessário).
Apesar da vontade de fazer uma verdadeira degustação, os pastéis são enormes, então apenas pedimos dois deles, sendo um de berbigão e outro de carne. De bebida, uma laranjinha, é claro, e um chopp, porque ninguém é de ferro. Especialmente no calor que têm feito aqui no sul do Brasil.
Com um atendimento legal, logo vieram os pastéis, como dissemos, enormes. Simplesmente deliciosos, e o de berbigão ficou ótimo com um forte molho de pimenta que estava na mesa. O de carne, igualmente gostoso, veio deliciosamente recheado (e bem recheado).
Ao final, não sobrou muito espaço pra comer outras coisas.

Mas o pastel do Keko merece a fama que tem. E pra quem gosta de pastel, é um excelente dica. Especialmente com laranjinha.

domingo, 19 de janeiro de 2014

O VERDADEIRO SABOR DA BAHIA

Uma das comidas que mais nos lembra o estado da Bahia, talvez empatado com a tapioca e o acarajé, é a moqueca. A origem da moqueca é bastante controversa, mas dados históricos afirmam se originar da culinária indígena, cujo nome deriva do termo “moquém” (linguagem tupi), ou seja, “carne moqueada”, uma maneira branda de assar ou cozer a carne em seu próprio suco. Sabedores de que os estados do Espírito Santo e Pará têm sua própria maneira de fazer a moqueca, ficaremos neste post com a baiana. Ir à Bahia e não experimentar sua maravilhosa moqueca é como não ir à Bahia.
A moqueca baiana conta sempre com o dendê, além dos vários acompanhamentos como tomate, pimentão e outros temperos que abrilhantam a carne principal, normalmente peixe.
E no post de hoje falaremos de um achado na Bahia, notadamente da vila da Praia do Forte, cidade de Mata de São João, onde experimentamos uma das melhores moquecas já saboreadas por nós (e olha que já testamos muitas).
Trata-se do restaurante, ou melhor, da “Obá Moquecaria”, situada bem no centrinho da Vila da Praia do Forte (Avenida Antonio Carlos Magalhães 362 - Praia do Forte, 48280-000 Mata de São João, Bahia). O visual já é deslumbrante, com bonita decoração sobre, é óbvio, a cultura baiana, e o atendimento muito bom, com as garçonetes baianas extremamente educadas a atenciosas.
O cardápio conta com uma vasta quantidade de variações da moqueca, mas optamos pela clássica de frutos do mar (com lula, camarão, peixe e carne desfiada de siri), acompanhados de um vinho branco. Sem entradas, pois sabíamos do alto poder de satisfação que a moqueca causa na gente.
E veio aquela maravilha, acompanhada de arroz, caruru, vatapá e pirão, além da farofa de dendê. Estava magnífica, deliciosa, divina. Cada um dos ingredientes estava no ponto certo. A moqueca estava com seus ingredientes perfeitamente equilibrados, e nenhum demais e nem de menos. E cada um estava cozido no ponto. Os acompanhamentos estavam igualmente deliciosos. O restaurante fica numa espécie de varanda, num segundo piso, com vista para o passeio principal da vila, com uma leve brisa que deixava tudo ainda mais agradável.

Boa comida, bom local, bom vinho e bom atendimento, tornaram esse lugar inesquecível, o que nos levou a postar sobre a Obá Moquecaria. Excelente indicação para quem for à Praia do Forte, e gosta de moqueca!

domingo, 12 de janeiro de 2014

PANELA A VAPOR

Pra quem gosta de frutos do mar é um prato cheio, ou melhor, uma panela cheia. Na rede de restaurantes nos Estados Unidos conhecemos um lugar que nos deixou com “água na boca”. Estamos falando do Joe’s Crab Schack (http://www.joescrabshack.com), especificamente daquele localizado na rua Apopka Vineland, Bairro Lake Buena Vista, Orlando, Flórida.
O ambiente parece com um rancho de pescadores, com muitas decorações de redes de pesca, quadros de pescadores, velhos marinheiros e coisas do tipo. É bom chegar cedo, porque está sempre cheio.
As mesas e cadeiras são rústicas e de madeira, dando realmente aquela sensação de que estamos jantando num rancho mesmo.
O cardápio tem variações de frutos do mar (como se pode ver pelo menu que aparece no link). Como já tínhamos a indicação do prato certo, resolvemos pedi-lo.
Pedimos um dos “steampots”, que são as panelas com frutos do mar feitos no vapor, acrescentados de algumas delícias, conforme o tipo pedido.
No caso, selecionamos o “THE BEAN TOWN BAKE”, cuja panela vem com 2 lagostas inteiras, 1 quilo de amêijoas, camarão e linguiça defumada, além de vir acompanhada de 2 espigas de milhos e batatas cozidas, ao custo de U$ 42,99. Para duas pessoas é um bom prato. Além disso, a deliciosa limonada custa cerca de U$ 3,00 e pode, pelo mesmo preço, podendo ser reposta ilimitadamente.
Os frutos do mar, feitos no vapor, estavam saborosos. O tempero é um pouco mais adocicado do que estamos acostumados (o milho é bem doce), mas não tira de modo algum o sabor da comida, assim como a linguiça defumada era apimentada, mas de sabor e textura igualmente deliciosa.
Quando pede-se o steampots, ganha-se um avental para proteger a roupa de possíveis respingos ou casquinhas dos crustáceos, o que torna o ambiente ainda mais despojado.

O ambiente descontraído, com boa música e pessoas animadas, torna a comida ainda mais aprazível. De fato, um bom restaurante para ir e voltar, tantas vezes quanto der vontade de comer frutos do mar feitos no vapor. Saudável e muito, muito saboroso!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A DELICIOSA COMBINAÇÃO DA SEQUËNCIA DE FONDUE

Segundo nos conta a história, o fondue surgiu da região franco-suíça, numa época em que a dificuldade de estoque de mantimentos, com camponeses tendo alguns poucos produtos como queijo, pão e vinho, derretendo o queijo, e nele mergulhando o pão, tendo o vinho como excelente companhia. O prato se sofisticou, elitizando-se, e as variações foram inevitáveis, como o fondue de carne (no azeite ou na pedra) e de chocolate, além de outras decorrentes de culturas diversas (vietnamita, chinesa, etc.). O fato é que a seqüencia de fondue é deliciosa: queijo, carne e chocolate.
Decidimos jantar no restaurante St. Hubertus, que se encontra na Avenida das Hortências, em Gramado (www.sthubertusrestaurante.com.br) . Já havíamos conhecido esse restaurante antes (naquela época contamos com um pouco de sorte na hora de escolher uma seqüencia de fondue com bom custo/benefício), e resolvemos retornar. Atendimento, pratos e ambiente continuavam excelentes.
A entrada do restaurante é bonita, florida e adequadamente iluminada, e conta com um cortês atendimento de todos no restaurante.
Sabedores do que vinha pela frente, dispensamos solenemente o couvert (que, aliás, pouquíssimos restaurantes têm sabido fazer decentemente), e pedimos de cara a seqüencia de fondue, acompanhado de um vinho malbec argentino.
O primeiro da sequencia foi o fondue de queijo, acompanhado pelo tradicional pão e pelas batatas cozidas. O queijo derretido estava com sabor delicioso, no qual se sentida o gosto do vinho branco utilizado para temperá-lo, com a consistência ideal para molhar pão e batatas nele. Há que se ter cuidado, porque senão não se chega à última etapa da sequencia, ou até pior, à próxima. Estava excelente. Talvez tenha faltado picles ou equivalente para “quebrar” um pouco o sabor (forte) do queijo.
E então partimos para o fondue de carnes, feito na pedra (não gostamos daquele no azeite, além de não ser o mais saudável, deixa um forte cheiro de fritura não só em quem está na mesa como na vizinhança). Com a pedra quente coberta de sal, tínhamos à disposição porções de pedaços crus de picanha, mignon, porco e frango (esse, esquecido). Além disso, tínhamos uma infinidade de molhos que, apesar do esforço do garçon, não conseguíamos mais nos lembrar de todos. Mas lembramos especialmente do molho de gengibre com alho, maionese tártaro, vinagrete, mostarda, entre outros. Tão delicioso, que pedimos uma nova porção de carnes. E o vinho secava, como água.
Seguimos com o fondue de chocolate, acompanhado de uma dúzias de tipos diversos de frutas em pedaços. Igualmente delicioso, pena que exageramos nas etapas anteriores. Novo vinho, agora meia garrafa, para acompanhar o delicioso jantar. Estava tudo ótimo.
O atendimento foi muito bom! A cidade de Gramado nos mostra que o estado de Santa Catarina ainda está anos-luz de um atendimento ideal ao turista. E enquanto não tiver, continuamos indo pra lá. Todo ano! 
 
 

sábado, 4 de janeiro de 2014

FRUTOS DO MAR DIRETO DA FEIRA

Para o retorno do blog em 2014, optamos por compartilhar uma experiência diferente que tivemos durante viagem à França, especificamente Marselha, cidade litorânea que traz, dentre as várias experiências gastronômicas, excelentes opções de frutos do mar.
Cidade grande e portuária, Marselha nos apresenta uma característica um pouco mais cosmopolita da França, mas por estar situada no litoral, faz dos frutos do mar uma frequente (e excelente) opção de refeição, quase tudo sempre fresco.
Não foi diferente quando, embora estivéssemos andando “à deriva” pela cidade, acabamos por encontrar (acidentalmente, acreditem) o restaurante “Toinou Les Fruits de Mer” (http://www.toinou.com/), e que bem na frente tem uma feira de frutos do mar, todos muito frescos (e alguns até vivos), prontos para serem levados.
pelo comprador. A intensidade da apresentação é tamanha que realmente dá vontade de levar alguns pra casa... pena que não tínhamos casa em Marselha, apenas um quarto de hotel. Bom...
Sentamos numa mesa na parte externa do restaurante, só de olho naqueles frutos do mar da feira, que não podíamos levar. Fomos muito bem recepcionados no restaurante, com o atendimento feito em inglês (tentamos um pouco do francês), e recebemos de cortesia uma pequena entrada de pães (deliciosos) e três tipos de patês. Pedimos um vinho branco da casa para acompanhar.
Como prato principal pedimos um “La Sortie en Mer”. Uma variação de moluscos (mexilhões, vieiras e ostras, todas cruas), além de caramujos, dois lagostins, e 700 gramas de “king crab” (estes cozidos, mas frios). É, é pra quem gosta, e quem gosta se deleita neles, especialmente quando temperados no limão. Mas o mais interessante desse prato: foi todo montado com aqueles frutos do mar que víamos na feira o tempo todo! Uma delícia!
Se somado com a cortesia, podemos dizer que a quantidade de comida foi mais que suficiente, a ponto de recusarmos pedir a sobremesa. Custo do prato: EU$ 40,00 (quarenta euros). É, um pouco caro, mas como experiências gastronômicas em Marselha não se faz todo dia, achamos que deu pra encarar.
Para nós, a novidade nesses frutos do mar foi o caramujo, de excelente consistência e sabor típico de molusco, especialmente se bem temperado.
Experiência diferente, para gostos específicos, mas é uma dica de excelente valia.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Voltando com novas dicas!

Após algum tempo de ociosidade (criativa, diga-se de passagem), retornamos com o blog “Ao Sabor das Marés” em 2014, com novo layout, procurando explorar as opções gastronômicas que nos são apresentadas durante nossas viagens. Esperamos que gostem, que curtam e que compartilhem.